Quem viu o filme Whiplash deve ter sacado a referência do título. Em determinado momento do filme o exigente professor de um conservatório de jazz identifica um problema de tempo do aluno baterista e diz: hmn, decease não está no meu tempo!
(cuidado com o possível SPOILER ao ver o vídeo)
No mundo do futebol “tempo” é uma questão importante, cheap mas quando me refiro ao tempo não estou falando de dois tempos de 45 minutos mais acréscimos, estou falando de ritmo, andamento.
Quando vejo o time em campo, como hoje contra o Juventude, enxergo os jogadores em campo executando tempos diferentes. Sinto que nosso maestro está em um andamento diferente dos jogadores que participam de suas jogadas e com isso muitas promissoras jogadas dão errado. Parece que falta uma ligação, me parece faltar algo.
Pensando no conceito musical. Em uma orquestra o músico é responsável por si e por estar alinhado com o que se propõe, a música. No futebol não parece tão diferente assim, o jogador é responsável pelo seu desempenho e em jogar o futebol proposto em campo para assim fazer um grande jogo.

Nesse atual futebol do Grêmio parece que não dá para saber a resposta definitiva para a questão: Onde está o problema?
Estamos correndo ou arrastando?
Se no geral, chegamos mais na área adversária e melhoramos ainda mais no segundo tempo (agora sim, tempo de jogo) com a entrada do Giuliano, que parece ser uma peça de ligação do meio com a região ofensiva, o que está faltando para a bola estufar o barbante adversário? Tivemos uma melhora que não foi o suficiente para vencer um Juventude fechado na Arena.
Giuliano voltando de lesão não parece que será capaz de resolver esse problema sozinho. Em um plantel com jogadores que correm e outros que arrastam, o Grêmio tem que encontrar um jeito de fazer seu som.
O Grêmio não está no tempo que me parece ideal, ainda.
Dentre várias coisas que notei, parece faltar também uma confiança para chutar no gol de um local mais distante que a marca do pênalti. (E isso não é de hoje). Os únicos que chutaram fora da área, lá da intermediaria – o que eu já acho um exagero, foram o Felipe Bastos e Galhardo, nenhum dos chutes com real perigo. Mas para fazer gol tem que tentar, se é difícil que uma bola dessas entre, imagine a dificuldade de fazer gol sem chute a gol?
Com nossos guris da frente estejam melhorando, precisam da confiança e o nosso apoio.
Seguindo a filosofia Whiplash de bullying-educacional não vou me atrever a escrever “bom trabalho” para o jogo do Grêmio contra o Juventude. Bom trabalho é o prêmio para o conformista pensar “É mesmo, foi um bom trabalho” e parar de se esforçar. Ganhar do Juventude em casa era o que eu esperava para essa noite de segunda-feira que passou e não vejo outra saída para a equipe se não buscar a melhora dia após dia.
Bastos deveria ser multado em 10% do salário por cada tentativa de chute.
Nunca acertou nem vai acertar, não é a dele!
Mas ao menos estou feliz, Rui Costa lembrou que temos o Ramiro voltando, nosso meia/atacante/volante/lateral.
Imaginem a dupla Hermes e Ramiro armando nossas jogadas, mais 3 volantes atrás, que timaço!!!!!
Se já tá difícil com cada um jogando na sua, improvisando fica pior.
Mais grave ainda é não definir um time titular depois de 7 jogos.
No gre-nal tudo indica que o time vá mudar de novo com a volta do Marcelo Oliveira. To achando com ele vai com Bastos, Oliveira, Araújo, Douglas, Giuliano e Pedro Rocha.
Podem me matar, mas o hermes jogou bem ontem. foi pra cima do lateral, cruzou e se deslocou bem.
Mas saiu no intervalo, porque o douglas tem uma cláusula no contrato dizendo que ele só sai quando quiser e daí o felipão tirou o guri.
Odone acabou com a boquinha de Fábio Koff no clube dos 13, ajudando a terminar com a instituição. E Fábio Koff resolveu acabar com a festa do Odone no Grêmio e está ajudando a terminar com a Instituição.
Segundo o Rui Costa a matriz financeira é inegociável.
Ora, ele deixou clara que pouco importa se o clube cair. O Grêmio não irá contratar jogadores cascudos de qualidade.
Espero que os dirigentes diminuem também os valores das mensalidades, porque com esse time aí,não se justifica os sócios pagarem R$ 269,00, R$ 170,00 ou R$ 45,00. Deveria passar para R$ 0,50, R$ 0,25 e R$ 0,10.
Aí sim chegaremos a 200 mil sócios prometidos pelo sr. Rolando Lero.
João, mas contra o Ju, com 3 zagueiros e 6 no meio campo, não precisava improvisar um lateral na meia.
Poderia ter colocado alguém que saiba finalizar, coisa que o Hermes nem chegou perto.
Tinha Lincoln e Everton, se a ideia era deixar o Giuliano pro 2ºtempo.
O jogo mostrou que o Grêmio teve posse de bola e domínio, mas faltou finalização no gol.
targa, eu concordo contigo. não disse que quero o hermes de novo ali.
mas ontem ele não foi mal, pelo contrário, se mexeu e tentou jogar. só que é ruim, e por isso não rendeu mais.
pior é ver o bastos e o douglas no meio, atrapalhando o time, e quem sai é o guri que tentou jogar bola. isso me irrita.
ps. o wallace já entrou no processo de fritura. como ele está avaliado em 8 milhões, o Grêmio vai encostar ele até que o valor caia pra 5 milhões, teto de venda estabelecido no estatuto do clube…
Hernane Brocador está livre. Conseguiu liberação da FIFA.
Será que a matriz financeira permitirá sua contratação?
Não existe milagre…
Grêmio resolveu usar a base da noite para o dia, o máximo possível, sem planejamento algum. Simplesmente mandamos tudo e todos embora e agora é a vez da gurizada.
Não é assim que funciona. Todos queremos uma base atuante, mas a mescla é fundamental.
Grêmio não tem um capitão de ofício a anos. Não temos O CARA a anos.
Isso tudo se consegue planejando.
Só que a água bateu na bunda e não temos mais tempo para nada, pois não ganhamos mais nada a muito tempo. A torcida não aguenta mais qualquer projeto a longo prazo e ainda, NÃO SABEMOS FAZER UM PROJETO A LONGO PRAZO EVOLUIR.
A culpa disso tudo é sim a politicagem que evita a continuidade de boas coisas.
Estamos ferrados e que venham os tapa buracos, senão a segundo é nosso caminho.
Fui ao jogo ontem. Me surpreendeu o público. Cheguei a conclusão que se tivéssemos uma administração competente e um time que honrasse as nossas tradições, chegaríamos, facilmente, a 20.000 espectadores por jogo do “gauchão”. Acontece que a contenção abrupta de despesas e a falta de planejamento para montar uma equipe minimamente competitiva, tem deixado os torcedores apreensivos e insatisfeitos com a baixa produtividade demonstrada em jogos – principalmente em casa – contra equipes de qualidade técnica inferior. Fico imaginando qual seria a reação de nossos dirigentes, se tivessem que mostrar serviço com um orçamento de R$ 400.00,00 mensais (mais ou menos o que gastam os clubes do interior) que é – nivelando por baixo – 1/10 do que o Grêmio gasta com o seu atual plantel “estrelado” que, pasmem, não consegue decolar no campeonato.
Isto nos leva à conclusão que estamos nessa situação por pura falta de organização. Não vejo, nos dirigentes, a competência necessária para administrar este novo e grandioso Grêmio que os torcedores mantém de pé a muito custo e que é ciclicamente puxado para baixo por administrações cada vez mais despreparadas. Ouvir os discursos, as justificativas e as promessas pós jogo se tornou uma rotina enfadonha que não comove a mais ninguém. Se a coisa está ruim dentro de campo, é porque está muito pior fora dele. É isso aí.
O discurso do Grêmio é de segunda divisão. E com esse time, o Grêmio cai da C para D e da D para nada.
O Grêmio não tem ataque. O ataque do Grêmio está nos pés do Everaldo que era reserva no Figueirense.
O Ramiro não é referência técnico e a direção lembra que falta o Ramiro.
Rodo mundo dizia que o Grêmio precisava contratar, especialmente na zaga em 1991. E a direção da época mantinha a matriz financeira, clube rebaixado.
O discurso do Obino Sambarilove era de matriz financeira. Todos diziam que o Grêmio precisava contratar. Obino manteve a matriz financeira. Até que preteou o olho da gateada e foi as compras e entrosar um time no campeonato brasileiro não é fácil.
O discurso do Grêmio é exatamente o mesmo. Economizar é preciso.
Sabemos que o clube deve continuar investindo na base e quanto mais forte investir na qualidade dos profissionais e em estrutura a tendência é revelar bons valores.
Mas não é possível lançar tantos garotos num grupo inqualificável ou com pouca qualidade. Os garotos precisam de gente que suporte a pressão e dê respaldo técnico.
O Felipão deu o recado e parece que sua paciência se esgotou. Se levar um saco no Grenal, ele larga.
O Grêmio terá que fazer uma retranca e jogar por uma bola.
Também reclamou da utilização do Mamute que só não usa o jogador porque o Botafogo não assinou a rescisão.
Estamos em Fevereiro de 2015. O que faz o Executivo que não resolve isso?? O que faz o clube que não resolve isso??
O Grêmio está entregues as moscas. É triste¹
pois é, Walace arquivado!
Enquanto outros clubes sondam o jogador o Grêmio o deixa na reserva do Araújo e do Marcelo Oliveira.
Deve ser mesmo o planejamento que tanto falam, pra baixar seu preço, inacreditável!